A cada dia que passa me convenço que de fato não existe nada mais sábio
do que a ciência.
Hoje pela manhã tirei sem querer o fio do carregador do celular que
estava carregando a bateria e no estilo Samuel L. Jackson mandei logo um impensável
e desnecessário motherfucker. Imediatamente fiquei me indagando, puxa quem
poderia ter se sentido ofendido? Pois bem, me sentindo meio desconcertado
comigo mesmo em seguida abro uma matéria da Superinteressante que serve de
lenitivo ao meu destempero e, ao mesmo tempo, servirá de justificativa plausível
para todos meus futuros motherfucker ou outros palavrões equivalentes. O título
da matéria da Super, Xingar em voz alta, de fato, diminui
a dor, por si só já explica em quase tudo
meu álibi. Melhor ainda porque o subtítulo consigna expressamente: E não adianta usar qualquer palavra. Um estudo mostrou que
palavrões mais pesados provocam mais alívio do que outros mais “leves”. Ainda
que há muito tempo seja um assinante da Superinteressante não me recordo de
outra matéria elaborada por Maria Clara Rossini, mas confesso que tenho vontade
de agradecer a ela e a Alexandre Versignassi, Diretor de Redação.
O único detalhe que não gostei muito é a ressalva feita
com relação à frequência, pois a matéria registra expressamente que: “A frequência com que se
fala palavrão também influencia a percepção de dor: quem não costuma xingar
percebe um aumento de tolerância a dor nesses testes, em comparação a quem tem
a boca suja.” Em suma, somente alguns palavrões poderão ser justificados.
Agora me vem à
mente uma indagação: se a utilização de palavrões serve para aliviar a pessoa,
que mal estava afligindo tanto o Bolsonaro para ele utilizar tantos palavrões
na reunião ministerial?
Pqp, deve ser
muita merda!
(acabo de
esgotar meu limite diário de palavras de baixo calão, ah tá, foda-se! Compensarei
amanhã).
Por fim, viva
a ciência!
A matéria da
Superinteressante pode ser lida no seguinte endereço:
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